terça-feira, 2 de março de 2010

Ensaio sobre a Expectativa

Quantas vezes adiamos a resposta, o resultado?
Adiamos o desfecho e prolongamos o anseio...
Para quê? Talvez para continuarmos sonhando...
Talvez por termos medo.

Há vezes em que o conhecimento não é bem vindo.
Um exemplo disso se dá nas questões do coração.
É mentiroso, ou não amou de verdade, aquele que proclama aos quatro ventos, que prefere a convicção de um não.
Ah, quantos amantes, apaixonados, se enganam ou se enganaram na ilusão do talvez, na espera do sim...

E quem poderá condená-los ou taxá-los de tolos, errados.
Acho muita pretensão, o ser humano-ainda mais quando ama - não é afeito a regras e muito menos a manuais de instrução.
As expectativas, os sonhos e anseios, são irmãos quase gêmeos da ilusão.
E todos são filhos da mesma mãe: a Esperança e do mesmo pai: o Desejo.

Um comentário:

  1. A pedidos e com um sorrisão no rosto(obrigada Juãozito), posto abaixo o comentário de um grande amigo, feito por e-mail:

    Eu não sirvo pra comentar.
    Eu amo a Joyce desde sempre.
    E tudo o que essa minha querida amiga escreve é lindo.
    Ela não escreve com caneta e nem tecla.
    Ela escreve como o coração.
    Ela põe o coração dela pra fora que nem víscera.
    A Joyce é visceral. É literal e, ao mesmo tempo, sublima. Que menina!
    Bom que a internet do mundo ficou mais rica.
    Com tanto BBB pela vida nada melhor que a inteligência de uma Joyce bem na contramão.
    Assinado: Juão

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